A equipe médica que acompanha o tratamento do Presidente da
Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho, solicitou que todas as
visitas ao parlamentar sejam suspensas até a completa recuperação do quadro infeccioso. De acordo com o médico, as visitas que Dr. Humberto tanto
gosta de receber, provocam muita emoção ao nosso amigo, exigindo esforços que
no momento não são bons para a sua recuperação.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
Procuradoria vai impedir demolição imediata de bares na Praia do Araçagi
A Procuradoria Geral do Estado (PGE) do Maranhão encaminhou
uma petição à Justiça pedindo que não haja a retirada imediata dos comerciantes
na Praia do Araçagi. O documento foi encaminhado nessa segunda-feira (14) ao
juiz que havia determinado a desocupação e a demolição dos estabelecimentos e
outras edificações. A remoção das barracas foi pedida pelo Ministério Público
Federal.
A PGE, que representa o Governo do Maranhão, quer que haja
uma solução negociada para impedir que os comerciantes fiquem sem trabalho. A ideia
é que eles sejam transferidos para uma área da futura obra da extensão do
Araçagi.
A petição da PGE foi feita em conjunto com os municípios de
Ribamar e Paço do Lumiar. As duas cidades fazem parte da parceria com o Governo
do Maranhão para desenvolver o projeto de urbanização da área costeira do
Araçagi.
O projeto inclui edificações adequadas para comércio e
saneamento básico. Já existe um cronograma de implantação dessa proposta. O
projeto busca estimular o turismo e substituir as construções precárias e
irregulares por estruturas adequadas, que reduzam o impacto ambiental.
Solução negociada
Na petição, a PGE argumenta que o projeto já está em
andamento, portanto em breve a adequação será feita. Logo, o caminho ideal é
uma solução negociada. "A demolição imediata das barracas implicará a
eliminação de postos de trabalho e prejuízo para a atividade turística
desenvolvida nas praias”, diz o procurador geral do Estado no documento,
Rodrigo Maia.
A petição alerta, também, para o risco de a remoção imediata
"gerar caos econômico, social e assistencial sobre a área afetada, gerando
danos econômicos, sociais e coletivos de difícil ou impossível reparação".
A PGE também pede que o Ministério Público seja intimado para se manifestar
sobre essa solução negociada.
Mais 30 dias para os motoristas se adaptarem as faixas exclusivas
Para garantir melhor adaptação da população ao uso das
faixas exclusivas, a Prefeitura de São Luís prorrogou por mais 30 dias o prazo
para início da fiscalização dessas vias. A Secretaria Municipal de Trânsito e
Transportes (SMTT), responsável pelo monitoramento do trânsito, já havia
concedido um período de 30 dias de fiscalização em caráter experimental. Com a
decisão, a Prefeitura irá intensificar as campanhas educativas para ampliar o
alcance das informações.
O objetivo das faixas exclusivas, que integram essa nova
configuração do trânsito da capital, é promover maior fluidez ao trânsito,
beneficiando especialmente os usuários do transporte coletivo. Com as faixas
exclusivas - implantadas nas avenidas Colares Moreira e Castelo Branco e na Rua
das Cajazeiras - pelos quais somente podem trafegar ônibus, ambulâncias, táxis
com passageiro e viaturas das polícias e da SMTT- os veículos podem circular
com maior eficiência e com a vantagem de um menor tempo de viagem.
O secretário municipal de Trânsito e Transportes, Canindé
Barros, ressaltou a necessidade de prorrogar o prazo para o início da
fiscalização. "A prorrogação é para que a população possa compreender
melhor como funcionará essa fiscalização nas faixas exclusivas. Nesse período,
estamos à disposição da população para esclarecer quaisquer dúvidas em relação
a essa fiscalização. Nosso objetivo é conscientizar as pessoas acerca do uso
das faixas exclusivas, que permitem um ganho na velocidade do transporte
coletivo", explicou o secretário.
Desde o início da fiscalização, no último dia 10, nenhuma
multa foi registrada pelo sistema. De acordo com o titular da SMTT, a ausência
de registro prova que os condutores têm compreendido como funciona a faixa.
"Apesar das dúvidas, a população tem utilizado as vias conforme a
proposta, respeitando as leis e contribuindo para o melhor funcionamento do
fluxo de veículos nas principais avenidas", disse Canindé.
Fotossensores continuam
A fiscalização através dos fotossensores, já habitual aos
condutores, continua a valer. Em funcionamento desde a última sexta-feira (10),
a fiscalização através desses equipamentos confere maior segurança ao trânsito
da capital, tendo em vista que controlam o limite de velocidade em trechos
estratégicos, a fim de evitar acidentes e reduzir os índices de mortes no
trânsito. Equipamentos como barreiras eletrônicas, para redução de velocidade
em trechos específicos, também estão integrados ao sistema de monitoramento do
trânsito da capital.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
TJMA pode ganhar mais três desembargadores
O Pleno do TJMA aprovou, por
maioria, minuta de Projeto de Lei para criação três novos cargos de
desembargador. O projeto será agora encaminhado à Assembleia Legislativa e,
caso seja aprovado pelos deputados estaduais e posteriormente sancionado pelo
governador Flávio Dino, a Corte estadual de Justiça passará a contar com 30
desembargadores. Atualmente o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) possui 27
desembargadores.
O desembargador Froz Sobrinho
foi o relator do projeto apresentado na sessão do colegiado dessa semana. Ele
afirmou que a criação de três novos cargos de desembargador é necessária.
Segundo o magistrado, houve um aumento das demandas processuais nos últimos
anos no âmbito da Justiça estadual, o que justificaria a necessidade de
aumentar o número de desembargadores.
Ao defender o projeto, Froz
Sobrinho analisou que a medida contribuirá para uma redução do volume de
processos na esfera da Justiça de segundo grau. Quanto aos impactos no
orçamento, o desembargador afirmou que estudos financeiros comprovam que é
perfeitamente possível fazer isso agora.
Outra justificativa apontada
para a criação dos três novos cargos de desembargador diz respeito ao aumento
do número dos cargos de juízes de 1º grau. A Lei Complementar nº 188/2017 criou
seis cargos de juiz de Direito auxiliar de entrância final para a Comarca da
Ilha de São Luís. “O quantitativo de magistrados de 2º grau não acompanha o
mesmo crescimento e nem mesmo chega perto da média nacional em relação aos
Tribunais de similar estatura”, declarou Froz Sobrinho.
O Projeto de Lei aprovado pelo
Pleno do TJMA altera a Lei Complementar n.º 14/91 (Código de Divisão e
Organização Judiciárias do Estado do Maranhão) mais precisamente os artigos 17
(composição da Corte para 30 Desembargadores), parágrafo 2º e 5º do artigo 18
(aumento do número de câmaras cíveis isoladas e do número de membros para
composição das câmaras cíveis reunidas) e artigo 22, caput e parágrafo 1º (nova
composição de membros para o Plenário).
Deputado Othelino Neto critica PLC contra aplicativos
O vice-presidente da Assembleia
Legislativa do Maranhão, deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), demonstrou
preocupação com a polêmica em torno do Projeto de Lei Complementar, n.º 28, que
tramita no Senado, e que, possivelmente, criará embaraços para aplicativos como
o Uber e outros semelhantes. Para ele,caso o Congresso aprove essa matéria que
inviabiliza essas novas formas de tecnologia, será um desserviço aos
brasileiros.
Segundo o deputado, essas novas
modalidades de transportes alternativos têm sido muito utilizadas pela
população que já se habituou à sua praticidade. “Que o Senado Federal reflita
bem sobre esta matéria, que tem chamado a atenção do Brasil e provocado grandes
debates nas redes sociais”, disse Othelino durante o pronunciamento.
O parlamentar lembrou que, após o
surgimento do Uber e de outros aplicativos semelhantes, pelos quais se pode
acionar o veículo pelo celular, houve inclusive, em São Luís, uma preocupação
dos taxistas em melhorar os serviços. De acordo com ele, houve maior controle
dos preços, porque esses aplicativos começaram a aplicar preços abaixo dos
cobrados pelo mercado de transporte e pôde ser notada uma grande aceitação da
população.
“Não só aqui em São Luís, mas em outras
cidades por onde andamos, percebemos que esses aplicativos viraram uma
realidade. Várias, milhares de pessoas utilizam a todo tempo os aplicativos”,
disse Othelino ao defender que os aplicativos sejam regulamentados, que paguem
os seus tributos normalmente, assim como os taxistas. Segundo ele, criar um
embaraço legal com a aprovação desse projeto é, mais uma vez, virar as costas
para a população brasileira.
Reflexão
Othelino disse esperar que o Congresso
Nacional que, nos últimos tempos, tem tido decisões que entristecem o país,
mais uma vez, não aprove um projeto de lei que vai desagradar a grande maioria
da população. O deputado lembrou que hoje cerca de 500 mil motoristas estão
envolvidos com o Uber e outros aplicativos.
“Neste momento de crise, onde o
desemprego ainda está elevadíssimo, são alternativas que permitem com que todas
essas pessoas e, consequentemente, suas famílias tenham renda. Agora criar um
embaraço legal vai agravar, fazendo com que essas pessoas também passem a
constar na lista dos desempregados com as consequências econômicas e sociais
que isso vai acarretar”, afirmou.
O deputado disse torcer - embora não
conte com a sensibilidade dos senadores do Maranhão que têm decepcionado, para
que os parlamentares brasileiros, em sua maioria, não permitam o retrocesso e
não imponham óbices legais ao Uber e a outros aplicativos porque eles só fazem
bem à população. “E, neste caso, esta concorrência faz bem para as pessoas que
têm o serviço diversificado de transporte para utilizar, de acordo com a sua
própria opção”, frisou.
Boa concorrência
Ao finalizar, Othelino disse que o
pronunciamento não é, de nenhuma forma, para desagradar aos taxistas, mas para
garantir que eles tenham o seu espaço; que os prestadores de serviços desses
aplicativos também possam trabalhar, claro, regulamentados, pagando os
impostos, normalmente, para que também não haja concorrência desleal com
nenhuma categoria.
“Proibir não é a solução. Isso criaria
um grande problema social para o Brasil e seria mais um ato do Senado que
mostraria estar de costas para a sociedade. Então, peço que o Senado Federal
reflita bem sobre este projeto de lei, número 28, que tem chamado a atenção do
Brasil e provocado grandes debates nas redes sociais”, concluiu.
Regulamentação do Uber tem ressalvas e volta a Câmara
O Senado aprovou a PEC 28/2017, que regulamenta os serviços
de transporte remunerado individual, como Uber, na noite desta terça-feira, 31,
com ressalvas. Foram retiradas do texto a exigência de placa vermelha em
transporte por aplicativo e a obrigatoriedade do motorista ser o dono do
automóvel. Com as mudanças, o projeto retorna à Câmara dos Deputados.
A proposta, que foi aprovada em abril pela Câmara,
estabelece regras para o funcionamento desse tipo de serviço no país, incluindo
autorização prévia do poder público municipal, proíbe veículos de circularem em
cidades vizinhas, como regiões metropolitanas, além de responsabilizar cada
município pela fiscalização e cobrança de impostos.
Hoje, aqueles que têm interesse em trabalhar com as
plataformas (como Uber, 99 e Cabify) precisam apenas fazer um registro no
aplicativo e obedecer às condições e políticas exigidas pelas empresas.
Petições online, e-mails para os usuários, vídeos e
propagandas em redes sociais circularam nos últimos dias para tentar atrair o
apelo da população que, em resposta, encheram as páginas e os e-mails dos
senadores com comentários contrários às propostas.
Nesta segunda-feira, 30, em protesto contra o projeto de
lei, motoristas de Uber de São Luís se reuniram na Avenida Litorânea. Os
motoristas de taxi também registram suas manifestações com os dizeres “Fora
Uber” pintados no para-brisa traseiro dos veículos.(fonte: www.oimparcial.com.br)
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