A cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia de Jair
Bolsonaro (PSL), que estava marcada para 12 de dezembro, foi adiada, de acordo
com boletim médico divulgado nesta sexta-feira (23/11). O presidente eleito
esteve no Hospital Israelita Albert Einstein nessa manhã e foi submetido a
exames laboratoriais, de imagem e consultas médicas. Ele será reavaliado em
janeiro
De acordo com os médicos, Bolsonaro encontra-se clinicamente
bem e mantém "ótima" evolução, porém os exames de imagem ainda
monstram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças
intestinais. Por isso, a equipe em reunião multiprofissional decidiu adiar o
procedimento.
O objetivo da cirurgia é restabelecer o trânsito intestinal,
abrindo a incisão, na qual o presidente eleito levou 35 pontos, e retirar a
bolsa. A estimativa é que a recuperação após a operação é de uma semana a 10
dias. Bolsonaro foi atendido pelos doutores Antonio Luiz Macedo e Leandro
Echenique e ficou cerca de três horas e meia no hospital. De São Paulo, a
previsão é que ele embarque num avião de volta para o Rio.
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