quarta-feira, 2 de maio de 2018

Pesquisa prevê boas compras no Dia das Mães


Sete em cada 10 consumidores de São Luís devem presentear no Dia das Mães. É o que revela pesquisa de intenção de consumo realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Maranhão (Fecomércio-MA), revelou que 71,1% dos consumidores pretendem ir às compras em função da data comemorativa. Em comparação ao ano passado, há um recuo de 11%. No entanto, não houve um crescimento significativo entre os consumidores convictos de que não irão às compras, que avançou apenas 3,3 pontos percentuais.

O que mais pesou nesse indicador negativo foi o crescimento de consumidores indecisos com relação à compra, que acelerou 5,5 pontos percentuais, revelando uma possibilidade de aumento do nível positivo de consumo. Dessa forma, embora moderadamente mais retraído do que em 2017, o índice de intenção de consumo permanece em um nível bastante favorável para o comércio local.
Para a Federação do Comércio do Maranhão, o Dia das Mães é uma data importante para acelerar as vendas no comércio e gerar uma perspectiva positiva de implementação de investimentos que sustente o desenvolvimento do mercado de trabalho e a produção da renda ao longo do ano.

“O nosso estudo demonstra dados positivos, como o aumento da intenção de comprar mais de um produto para presentear e a elevação na intenção de gastos em relação ao ano passado. É essencial que o empresário do comércio tenha confiança e esteja preparado para esse período que deve superar as expectativas e aquecer as vendas na capital”, destacou o presidente da Fecomércio-MA, José Arteiro da Silva.

Rua Grande

Contudo, o destaque negativo do levantamento realizado pela Fecomércio foi a queda de 55% nas intenções de compras no Centro Comercial e Rua Grande de São Luís em relação ao ano passado. “As obras de requalificação da infraestrutura da principal via de comércio da capital têm gerado dificuldade para o trânsito dos consumidores na área, especialmente os que dependem do transporte público, o que gerou uma migração, pelo menos temporária, desses consumidores para outras áreas de comércio”, explicou José Arteiro.

Com isso, as galerias comerciais e lojas de bairro (44,7%) destacaram-se no levantamento deste ano, recebendo parte considerável desse público que optava pelas compras na Rua Grande. As lojas de Shopping Center (40,1%) mantiveram praticamente o mesmo nível de intenção de consumo registrado em 2017, alcançando o segundo lugar na pesquisa.

Na composição do nível de renda dos consumidores, as galerias comerciais e lojas de bairro destacam-se entre aqueles com renda inferior a 3 salários mínimos (48,0%), enquanto os Shoppings têm preferência mais relevante entre as pessoas com renda de 3 a 6 salários mínimos (52,5%) e renda superior a 6 salários mínimos (79,3%).

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