Destinação do lixo, posse de bens e fontes de água são
alguns dos temas abordados na pesquisa divulgada ontem (26) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre os aspectos e
características gerais dos domicílios e moradores em todo o território
brasileiro. No Maranhão, a equipe da pesquisa visitou mais de 4 mil domicílios
em todo o estado para o levantamento das informações referentes à 2017.
E no que diz respeito ao esgotamento sanitário, a PNAD mostrou que, no ano passado, 64,8% dos domicílios do estado tinham fossas não ligadas à rede de esgoto (1,3 milhões de domicílios). Ou seja, mais da metade dos domicílios maranhenses tinham fossas não ligadas à rede de esgoto no ano passado.
Em São Luís, esse percentual era de 28%. Os dados sobre esgotamento sanitário neste levantamento na capital apresentou-se da seguinte maneira: 69,7% dos domicílios (226 mil) tem rede geral ou fossa ligada à rede; 28% (91 mil) tem fossa não ligada à rede; e 2% dos domicílios (7 mil) tem outras formas de esgotamento.
Ranking no Nordeste
Os dados mostram que entre os estados do Nordeste, o Maranhão tem o terceiro maior percentual nessa variável. Na região, o maior percentual de domicílios com fossas não ligadas à rede de esgoto está no Piauí (79,2%) e, em seguida, o Rio Grande do Norte (72,5%). O estado com o menor percentual é a Bahia (38,1%). Em todo o Nordeste, o percentual de domicílios com fossas não ligadas à rede de esgoto é de 48,2% enquanto que no Brasil é de 30,3%.
Apesar do aumento de 17,5% em 2016 para 19,5% em 2017, o Maranhão é o quinto estado no Brasil com o menor número de domicílios com esgotamento sanitário por rede geral ou fossa ligada à rede. Está na frente apenas dos seguintes estados do Pará (12,2%), Amapá (10,8%), Rondônia (9,8%) e Piauí (8,9%). O estado com a maior cobertura desse serviço é São Paulo em que 93,1% dos domicílios tem esgotamento sanitário por rede geral ou fossa ligada à rede, o que representa mais de 14,3 milhões de unidades.
Os dados demonstram que houve um aumento na quantidade de domicílios que possuíam rede geral de esgoto ou fossa ligada a rede de esgotamento. No ano de 2016, existia um total de 17,5% dos domicílios (351 mil) nesta categoria e, no ano seguinte, registrou-se um aumento para 19,5% (394 mil domicílios).
Com 11,2% o Maranhão é o quarto estado com o maior percentual de domicílios na categoria "outra forma de esgotamento", ou seja, de domicílios não ligados na rede geral ou com fossa. Está apenas na frente do Acre (16%), Amapá (12,8%) e Amazonas (12,7%). O Distrito Federal possui o menor percentual nesse quesito (0,1%).
Fonte de água
Os dados positivos da pesquisa esta no aumento na quantidade de domicílios maranhenses com disponibilidade de água encanada diariamente da rede de abastecimento, que passou de 71,4% em 2016 para 73,3% em 2017. Da mesma forma, também aumentou a quantidade de domicílios com disponibilidade de água de quatro à seis vezes na semana, passando de 12,9% em 2016 para 13,3% em 2017.
Por outro lado, houve diminuição na quantidade de domicílios com disponibilidade de água somente de uma à três vezes na semana: 13,9% em 2016 para 10,3% em 2017. O número de domicílios abastecidos por rede geral de distribuição no Maranhão cresceu de 67,8% para 71,7%, mas o estado continua sendo o quinto em todo o Brasil com a menor cobertura desse serviço. Essa é a mesma posição ocupada em 2016.
Os dados mostram ainda que houve uma diminuição na quantidade de residências abastecidas por poço profundo ou artesiano, passando de 21,6% em 2016 para 16,3% em 2017. As estatísticas revelam ainda que, em 2017, 9,9% dos domicílios eram abastecidos por poço raso, freático ou cacimba. 0,9% eram abastecidos por fonte ou nascente; e 1,2% tinha outras formas de abastecimento.
Números sobre disponibilidade de água na capital em 2017
54,1% dos domicílios
(145 mil) tinham disponibilidade de água encanada diariamente da rede de abastecimento;
(145 mil) tinham disponibilidade de água encanada diariamente da rede de abastecimento;
27,3% (73 mil)
tinha acesso de quatro à seis vezes na semana; e 17,4% (47 mil domicílios) tinham acesso de uma à três vezes na semana.
tinha acesso de quatro à seis vezes na semana; e 17,4% (47 mil domicílios) tinham acesso de uma à três vezes na semana.
82,5% dos domicílios
(268 mil) tem acesso pela rede de distribuição;
(268 mil) tem acesso pela rede de distribuição;
16,3% (53 mil)
tem acesso por poço profundo ou artesiano;
tem acesso por poço profundo ou artesiano;
0,6% (2 mil)
tem acesso por poço raso, lençol freático ou cacimba, mesmo quantitativo dos domicílios que possuem outras formas de abastecimentos.
tem acesso por poço raso, lençol freático ou cacimba, mesmo quantitativo dos domicílios que possuem outras formas de abastecimentos.
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