quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Paralisação



Bancários do Maranhão
decidem entrar greve geral


Os bancários decidiram no início da noite de ontem, 28, deflagrar greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira, 29 de setembro. A greve é nacional e acontece em todos os estados da federação. As negociação com a Fenaban e o governo (direção dos bancos públicos) iniciaram em meados de agosto.

Desde então, os banqueiros negaram cláusulas relativas a condições de trabalho; saúde dos trabalhadores; combate ao assédio moral; mais segurança nas agências; valorização do piso salarial e da PLR; criação de planos de cargos e salários; reajuste salarial compatível com os lucros do setor financeiro; contratação de mais bancários para diminuir as filas e o fim dos correspondentes bancários, com a substituição desses por novas agências.

A única proposta concreta dos bancos foi um reajuste de 4,29% sobre salários e demais verbas, como tíquete-alimentação. O índice refere-se apenas à inflação do período, estando bem longe do mínimo de 24% reivindicado pelos bancários e dos lucros dos bancos. No primeiro semestre deste ano, os bancos BB, Itaú, Bradesco, Caixa e Santander tiveram, juntos, um lucro líquido de R$ 21,3 bilhões.

Alem do índice de reposição, os bancários reivindicam PLR de 25% do lucro líquido das instituições financeiras e a contratação de mais bancários para melhor atender a população. Para o presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão: “os banqueiros e o governo têm plenas condições de atender o pleito da categoria. A lucratividade e a rentabilidade dos bancos públicos e privados no período foi a maior de todos os setores da economia, portanto, eles é que estão nos empurrando para a greve”, afirma David Sá Barros.

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