terça-feira, 20 de junho de 2017

Taxistas realizam nova passeata contra o Uber em SL


Pela quinta vez, os motoristas de táxis realizaram uma passeata para cobras ações de fiscalização assim como uma lei que regulamente a atuação do aplicativo de serviço para o transporte privado que já funciona desde fevereiro em São Luís, e segundo a categoria dos taxistas, vêm causando grandes prejuízos pela concorrência de preços.

A carreata que iniciou com concentração na Praça Maria Aragão, no inicio da manhã, seguiu em comboio pela área Central até a sede administrativa da Prefeitura de São Luís, na Avenida Pedro II. O presidente do Sindicato dos taxistas Renato Medeiros, que não esteve presente durante o ato destacou que a principal reivindicação da categoria é a regulamentação do aplicativo, para que os motoristas passem a pagar impostos e a concorrência seja mais justa. “Nós temos uma lei na câmara que está em vigor, e enquanto não se regulamentar esse serviço temos que obedecer a lei. Então nós estamos pedindo aí ao Prefeito que volte a ter a fiscalização, para que o serviço não fique aí circulando indevidamente”.

O questionamento citado por Renato Medeiros é em relação a decisão da Prefeitura de São Luis que suspendeu o recolhimento dos veículos que oferecem o serviço de transporte de passageiros por meio do Uber. A interrupção no recolhimento dos automóveis deve permanecer até que o Ministério Público do Estado se posicione acercada representação que questiona constitucionalidade da Lei n° 429, aprovada pela Câmara de São Luís e que proíbe o Uber na capital maranhense.

Segundo Renato Medeiros, os motoristas de táxi vem sofrendo diariamente com a queda de viagens por conta da concorrência “desleal”. “Nós estamos tendo um prejuízo muito grande, acho que em torno de 40% das nossas corridas estão sendo levadas para o aplicativo”. Ele afirma também que o aplicativo Uber, por ser um aplicativo estrangeiro, não garante a segurança dos passageiros. “É um serviço privado, mas não quer dizer que seja de qualidade, eu tenho inclisuve um dossiê com todas as ocorrências do aplicativo no país”.

Leonardo Fernandes, motorista do Uber há três meses defende o aplicativo e diz que não existe concorrência desleal, pois são serviços diferentes. “O Uber não é igual ao táxi, são serviços diferentes, Quem é motorista de Uber pode até não pagar algumas taxas, mas paga outras. Eu não tenho desconto na compra de carro e nem de Ipva e Icms. Além disso os motoristas são todos cadastrados e é verificado toda sua vida pregressa, agora pessoas ruins existem em todos os lugares”.

Desde que começara as fiscalizações sobre os carros do Uber na capital, 17 veículos foram apreendidos e encaminhados ao pátio da Secretaria Municipal de Transito e Transportes. As multas cobradas para a liberação dos veículos chegam à R$1,7 mil reais.

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