quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Metas fiscais no segundo quadrimestre de 2018 em debate


A Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa debateu, em audiência pública realizada nesta quarta-feira (7), as metas fiscais do Governo do Estado do Maranhão no segundo quadrimestre deste ano, com a participação do subsecretário de Planejamento e Orçamento, Marcelo Duailibe, do secretário adjunto da pasta, Roberto Matos, e de vários técnicos do órgão. 

Participaram da audiência os deputados Francisca Primo (PCdoB), presidente da Comissão; César Pires (PV); Eduardo Braide (PMN); Adriano Sarney (PV); Wellington do Curso (PSDB); e Marco Aurélio (PCdoB). Os técnicos mostraram os números registrados no período.

César Pires, o primeiro a fazer questionamentos aos técnicos, perguntou sobre a alienação de bens do Fundo de Previdência dos Servidores do Estado (Fepa), que saltou de R$ 500 mil para R$ 502 milhões e solicitou a lista dos imóveis dados como garantia. Em razão do tema estar relacionado ao orçamento do próximo ano, a presidente da Comissão de Orçamento sugeriu a realização de uma audiência nos próximos dias, apenas para discutir o orçamento do ano que vem.

Números da meta

De acordo com Marcelo Duailibe, alguns índices de arrecadação não foram atingidos, mas, ainda assim, as metas financeiras foram alcançadas (R$ 4,9 bilhões), por conta de outras terem registrado valores superiores.

O supervisor de Orientações e Normas da Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento, Leonardo Aquino Soares, informou que a dívida consolida de R$ 6,5 bilhões ficou abaixo do nível permitido, que é em torno de 53%, enquanto o limite máximo é de 60%. Já as despesas com pessoal chegaram a 42%, ou seja, abaixo do permitido (até 49%).

Eduardo Braide revelou que os saques no Fepa chegaram a R$ 1 bilhão. Os técnicos responderam que estudos técnicos mostram que a equiparação depende de mudança na legislação federal, se houver mudanças no Congresso para ampliar a arrecadação, mas que o Estado tem como cobrir eventuais falhas nas receitas. Os técnicos informaram que o Estado possui R$ 1,5 bilhão em caixa, sendo a maior formada por recursos vinculados.

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